Madrugada Itabirana
Por sobre a névoa, espaços
consentidos.
Por sob a névoa, os meus sentidos.
Assim é a alma itabirana:
Dual, barroca, inesperada,
Doce tirana que me faz feliz e triste,
Plena de sentimento forte e profundo
Que justifica, ó Deus, de sobra,
Esse jeito especial de estar no
mundo...
Contribuição enviada por Andréa Brandão, de Itabira, de poema de sua mãe, Myriam Brandão, ex-superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade.